
Muito bom.
JEAN CHARLES DE MENEZES ( O FILME)
Estranho eu começar esse texto comentando com a frase “muito bom”, pois bem, é por aí mesmo. Assisti ao filme Jean Charles com grande elenco de atores renomados. O filme foi dirigido por Henrique Goldman, o mesmo diretor do filme Princesa (2001), um drama sobre amor e mudança de sexo. Fiquei impressionado como a vida daquele mineiro eletricista em Londres foi relatada. Um Jean humanizado, um trabalhador, um Jean se atrapalhando em seus “negócios” uma vida de luta e sofrimento e saudades, tanto dele quanto de seus primos que moravam juntos no sul da capital - Londres Inglaterra. Uma vida desperdiçada interrompida por oito tiros, um erro de calculo da polícia. Manja àquele ditado? “Lugar errado na hora errada” foi o que aconteceu com o Jean morto em 22 de julho de 2005 aos 27 anos. A família luta até hoje por justiça. Uma família pobre que recebeu as condolências do governo de Londres juntamente com um cheque no valor aproximado R$ 60.000,00, é muito? Não, mas foi bastante grana pra família de Jean, pois, eles são pobres moradores do município de Gonzada a 100 Km de Governador Valadares, lugarejo quase sem infra-estrutura. Esse foi o preço da vida de Jean. Após assistir ao filme, me fiz uma pergunta: como a família luta por justiça?, sem dinheiro sem conhecimento da língua, morando aqui no Brasil. Penso na revolta da impotência da condição humana. O Comandante John McDowell que comandou a operação desastrosa que resultou na morte do brasileiro, foi nomeado em 2007 novo chefe da brigada antiterrorista da polícia metropolitana de Londres, em entrevista ele disse que “não passa um dia sem pensar no trágico erro”, mas ressalta que: “fizemos o possível” o possível de que? Pergunto. Mas fico feliz por essa homenagem em filme a memória de Jean e aos seus familiares e amigos, e por todos nós brasileiros.
JEAN CHARLES DE MENEZES ( O FILME)
Estranho eu começar esse texto comentando com a frase “muito bom”, pois bem, é por aí mesmo. Assisti ao filme Jean Charles com grande elenco de atores renomados. O filme foi dirigido por Henrique Goldman, o mesmo diretor do filme Princesa (2001), um drama sobre amor e mudança de sexo. Fiquei impressionado como a vida daquele mineiro eletricista em Londres foi relatada. Um Jean humanizado, um trabalhador, um Jean se atrapalhando em seus “negócios” uma vida de luta e sofrimento e saudades, tanto dele quanto de seus primos que moravam juntos no sul da capital - Londres Inglaterra. Uma vida desperdiçada interrompida por oito tiros, um erro de calculo da polícia. Manja àquele ditado? “Lugar errado na hora errada” foi o que aconteceu com o Jean morto em 22 de julho de 2005 aos 27 anos. A família luta até hoje por justiça. Uma família pobre que recebeu as condolências do governo de Londres juntamente com um cheque no valor aproximado R$ 60.000,00, é muito? Não, mas foi bastante grana pra família de Jean, pois, eles são pobres moradores do município de Gonzada a 100 Km de Governador Valadares, lugarejo quase sem infra-estrutura. Esse foi o preço da vida de Jean. Após assistir ao filme, me fiz uma pergunta: como a família luta por justiça?, sem dinheiro sem conhecimento da língua, morando aqui no Brasil. Penso na revolta da impotência da condição humana. O Comandante John McDowell que comandou a operação desastrosa que resultou na morte do brasileiro, foi nomeado em 2007 novo chefe da brigada antiterrorista da polícia metropolitana de Londres, em entrevista ele disse que “não passa um dia sem pensar no trágico erro”, mas ressalta que: “fizemos o possível” o possível de que? Pergunto. Mas fico feliz por essa homenagem em filme a memória de Jean e aos seus familiares e amigos, e por todos nós brasileiros.


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