quarta-feira, 20 de maio de 2009

MELHOR DAS INTENÇÕES

Fonte: (http://g1.globo.com/ )
Austrália.
Boa intenção ou, melhor das intenções.
Menino de 12 anos que caiu de bicicleta e bateu com a cabeça na calçada, foi levado ao hospital por seus pais. Ao chegarem ao hospital, um médico percebendo a gravidade do caso e diagnosticando rapidamente, diz que o paciente precisa ser operado de um coágulo urgentemente, sabendo que o menino teria apenas alguns minutos de vida, caso nenhum procedimento fosse feito, ligou para um neurocirurgião que o orientou passo-a-passo. O mais incrível vem agora. Na falta de um instrumento cirúrgico adequado para desfazer o coágulo, o médico usou uma furadeira comum, dessas de furar parede, madeira etc. detalhe, com a ajuda da mãe do garoto, eles desfizeram o coágulo. O menino ficou internado por alguns dias e já teve alta. Mas...................se esta história não tivesse um final feliz. Talvez a matéria fosse provavelmente assim. Dois médicos australianos usaram de negligência em procedimento cirúrgico. Uma seqüência de erros que resultaram na morte de um menino de 12 anos. A criança ao chegar ao hospital acompanhado dos pais ainda viva, tiveram rapidamente o diagnóstico, um coágulo. O médico que não é neurocirurgião, ligou para um amigo da área, que por telefone o orientou passo-a-passo no procedimento cirúrgico, mas o hospital não dispunha de uma ferramenta adequada para a operação. O médico então, sob orientação do neurocirurgião, usou uma furadeira comum, de furar parede, madeira etc. Os pais da criança estão revoltados com a irresponsabilidade dos médicos e disseram que vão processar o hospital por não ter material adequado e os médicos pela “barbeiragem” que fizeram em seu filho. Perceberam o que eu quis dizer? Os médicos agiram na maior das boas intenções, tanto que conseguiram salvar a criança. Mas o ser - humano em geral só “enxerga” o seu lado. Poderia ter dado errado, mas a intenção continuaria sendo a mesma.

PROMESSA É DÍVIDA

Promessa é dívida? Pois bem, é sobre isso que vou falar um pouco. Quem assistiu ao filme “ Quem quer ser um Milionário” percebeu que é um filme que fala de pobreza ou pior ainda, fala sobre miséria. No filme, quando um personagem tenta enganar o participante e possível ganhador de um prêmio milionário, mostra claramente a miséria também humana, fora a tortura que o candidato sofre pela equipe do concurso milionário, por achar que o concorrente está roubando de algum modo em suas respostas certeiras. Não vou falar exatamente do filme, quem quiser saber mais, assista, diga-se de passagem, vale à pena. O filme arrecadou mais de US$ 326 milhões, sabe o que significa esse valor? Seus atores-mirins foram descobertos nas ruas de Mumbai na Índia local de grande riqueza e de grande pobreza também. A parte que cabe aos atores-mirins é a parte da grande pobreza. Quem não viu àquelas crianças bem vestidas desfilando em tapetes vermelhos, em locais cheios de glamour e flash, sem comentar a exelente atuação deles no filme. Pois bem, e depois desse teatro da vida real, sabe o que aconteceu com àquelas crianças? Elas tiveram seus barracos derrubados numa ação do governo de Mumbai sem que suas famílias fossem avisadas. Não tiveram a chance de se “programarem” para a saída ou retirada de seus pertences. Cada vez que alguém no mundo inteiro, foi assistir ao filme, colaborou para os cofres de arrecadação do longa e seus produtores, e às crianças, o que receberam? Promessas. Promessas foram feitas a elas, mas nada concreto até o momento foi feito. Dá impressão que estas crianças serviram como fantoches. Se os produtores e o filme não ajudaram, quem as ajudará? Mas uma coisa é certa, os atores-mirins colaboraram bastante na arrecadação dos US$ 326 milhões, e hoje nem casa eles tem. Vamos torcer pra que algo seja feito a favor dos meninos, promessa é dívida, espero que continue sendo dívida, mesmo nos dias de hoje.