sexta-feira, 24 de abril de 2009

Teatro:
QUEM MATOU PANDOLFO?

Minha experiência com o teatro.

Pra quem está acompanhando esse humilde blog, me lembrei de uma experiência inesquecível achando uma foto antiga, aliás tenho muitas lembranças que vou contando aos poucos, mas agora vou falar da minha experiência no teatro. Há uns dez anos atrás ou mais, não me lembro ao certo, um professor de arte, diga-se de passagem, hoje meu amigo Sebastião Mesquita teve uma idéia fantástica. Ao invés de fazermos uma formatura “convencional” atuaríamos no teatro em uma peça que ele já havia escrito e nunca montado, a peça se chama QUEM MATOU PANDOLFO? Uma comédia numa trama em volta ao que sugere o título. Topamos de cara, o texto era muito engraçado, criou-se uma euforia entre os alunos que participariam de tal peça, fizemos a leitura do texto, testes para os papéis e depois de tudo escolhido, fomos decorar o texto. Eu fiquei com o papel principal e a minha fala era muito extensa, me lembro como se fosse ontem que eu tive muita dificuldade em decorar as falas, a cada dia que se aproximava da “estréia” eu ficava muito ansioso e mais difícil e complicado se tornava o texto. Encontrávamos com freqüência, pra falar a verdade, nos encontrávamos quase que todos os dias inclusive aos domingos para “passar” e ensaiar o texto. E eu do grupo inteiro, era o único que não tinha decorado todo o texto às vésperas do grande dia, isso causava raiva e medo no diretor (nosso professor) e em mim também. Putz! Trabalhamos pra caramba, viramos dinheiro pra construir o cenário, com rifas, doações, pai-trocínio, venda de ingresso e o “escambal”, mas fizemos um belíssimo trabalho. No dia da estréia no Teatro Dulcina aqui em Brasília, pronto pra entrar em cena, eu me viro pra um companheiro ali atrás do cenário e falo. Caralh.....esqueci a Por....do texto, e ele super calmo também, me diz: “ e agora? Fud....(pausa) velho tu é Fod..... “tamo” Fudi....” faz idéia de como o suor e o diálogo fluíam naquele momento. Eis que ao pisar no palco e receber os aplausos, como que num passe de mágica ou sei lá o que, o texto me “vem” a cabeça, e eu passei a me divertir ali apresentando, arrisquei alguns “caquinhos” cacos é uma linguagem usada no teatro, pra designar um improviso. Minha família, meus amigos, inclusive os do trabalho e muitos outros dos outros estavam lá. Essa foi uma experiência muito gratificante e que me acompanha com muito carinho. Não saberia definir o que se sente no palco, mas sei que é um misto de sentimentos e emoções tais como, alegria, tristeza, ansiedade, medo, calma, paz, agitação, etc. Realmente não sei, só experimentando é que se sabe.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Arte por toda parte em Sampa

Respirar cultura gasolina e ouvir businas, é isso mesmo, estou falando da maior cidade do Brasil, que aqui vou chamar carinhosamente de Mundo São Paulo, o que dispensa comentários, sobre como a chamei.
Fui a São Paulo muito rapidamente, não deu tempo de fazer quase nada, mas não pude deixar de ir ao museu mais famoso daquela cidade, sem querer desmerecer os outros, diga-se de passagem também são fantásticos , o Museu de Arte de São Paulo - MASP.
Sempre que posso passo por lá.
Fora o acervo do museu, que é maravilhoso, você pode ver obras tais como do famoso pintor holandês Vicent Van Gogh, um dos maiores pintores de todos os tempos. hoje pude ver 80 imagens da 17ª Coleção Pirelli, que está comemorando 80 anos da empresa no Brasil. Fotos de vários fotógrafos brasileiros que considero artistas, mais precisamente 24 autores (pesquise depois). De fato já havia falado aqui no meu Blog, que, o que vale numa fotografia, é o olhar de quem as vê. Elas nos levam a sentimentos e conclusões tão pessoais, mas tão pessoais, que é impossível defini-las, eu vejo isso e você pode ver outra coisa ou aquilo, isso tudo numa mesma imagem, isto é incrível. Arrisco dizer que cada indivíduo interpreta de acordo com suas experiências de vida, o momento emocional em que esteja atravessando, ou seja, a própria sensibilidade de cada um. Não precisa ser um conhecedor de arte para entrar num museu e observar o acervo exposto, apenas vá visitar, tenho certeza que algo lhe chamará atenção.
Na saída da minha visita ao MASP, fui abordado gentilmente por José de Carvalho que se auto denominou ser um escritor de rua, autônomo e 100% independente. Me fez um elogio dizendo que tenho cara de intelectual, não caí nessa extamente, mas acabei comprando por um preço super acessível seu livro de título Buquê e sub-título Cenas de Rua. O livro é sobre "crônicas colhidas no desfrute do dia-a-dia de um poeta de rua em São Paulo" com bastante humor. Lí durante o vôo de volta para Brasília. Vale à pena dar essa força aos "artistas de rua ou independentes" endereço eletrônico do José de Carvalho: www.josecarvalho.nafoto.net ou por e-mail jrcarvalhofilho@bol.com.br. Ficou aqui mais um apoio a arte.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Por-do-Sol


O que nos espera no amanhã?

Tem um ditado que diz que às vezes procuramos "Sarna pra se coçar" mesmo aí uma grande surpresa pode acontecer positiva ou negativa, não importa, mas pode acontecer.
Quando a vida está tranquila de mais, monótona, às vezes beirando a chatice, o que fazer ou não fazer?
Um por-do-sol lindo, visto de dentro de uma metrópole. Um por-do-sol que parece nos alertar, "dizendo" olha!!!! mais um dia que se vai, para uma noite acontecer cheia de possibilidades, e que o tempo está passando, a vida não pára, mas o que pode acontecer? uma infinidade de coisas, depende da "sarna" que você esteja buscando, ou aberto a receber, algo lindo como um novo amor, amor de paixão, amor de amizade, amor por você mesmo, amor de família, renovação de promessas, projetos inacabados, ou novos projetos. Por-do-Sol significa muitas coisas, como ver a vida girar sem parar, um ciclo que se inicia ou termina, acredite, só se vive uma única vez, experimente todos os dias se preciso for, o que não mata engorda, é só aí que está o problema.